quinta-feira, 27 de junho de 2013
Parodiando o poema, canção do exílio (Antônio Gonçalves Dias)
Minha família tem paz
onde lá não há
As famílias que aqui moram
São melhores do que as de lá
Nosso céu tem mais estrelas
nossos sonhos mais esperanças
Em pensar nas famílias de hoje
Sinto saudades de lá
Minha família não tem fronteiras
onde lá deve há
Em ficar sozinho á noite, penso
como é bom ter um lar
Minha família tem harmonia
onde lá não deve há
Não permita Deus que eu morra,
sem minha família eu formar
Sem que eu ame o ar e
minha família mais ainda
a cada respirar
Sem que ainda tenha harmonia
na família que eu irei formar
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Reforma ortográfica
"Perca" ou "Perda"?
As
palavras “perca” e “perda” são parônimas, ou seja, possuem grafia e
pronúncia semelhantes. Por esse motivo, há muita confusão quando
empregadas. Entenda o significado de ambas:
Perca - é uma forma verbal, ou seja, flexão do verbo “perder”. Aparece na primeira e terceira pessoas do singular do presente do subjuntivo e na 3ª pessoa do singular do imperativo. Exemplos:
a) Não perca tempo! (3ª pessoa do singular do imperativo)
b) Não quero que ele perca essa vaga! (3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo)
Perda – é um substantivo que significa se privar (desapossar, excluir) de alguém ou de algo que se tinha. Exemplos:
a) Espero que não haja perda de bagagens nesta companhia aérea.
b) Carolina está triste, pois a perda do pai a abalou muito.
Perca - é uma forma verbal, ou seja, flexão do verbo “perder”. Aparece na primeira e terceira pessoas do singular do presente do subjuntivo e na 3ª pessoa do singular do imperativo. Exemplos:
a) Não perca tempo! (3ª pessoa do singular do imperativo)
b) Não quero que ele perca essa vaga! (3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo)
Perda – é um substantivo que significa se privar (desapossar, excluir) de alguém ou de algo que se tinha. Exemplos:
a) Espero que não haja perda de bagagens nesta companhia aérea.
b) Carolina está triste, pois a perda do pai a abalou muito.
quinta-feira, 1 de novembro de 2012
Diferença entre Reportagem e Notícia
Notícia é relato de acontecimento atual, de interesse público geral, ou
de determinado segmento da sociedade, veiculado em jornal, rádio,
televisão, etc.
Reportagem é atividade jornalística que geralmente compreende a
cobertura de um acontecimento, a análise e a preparação do texto final
a ser entregue à redação. Diversamente da notícia , a reportagem
pretende esgotar o acontecimento, suas causas e conseqüências, e
estimular debate sobre o mesmo.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Oque é uma entrevista?
Entrevista é uma conversação entre duas ou mais pessoas (o entrevistador e o entrevistado) em que perguntas são feitas pelo entrevistador para obter informação do entrevistado. Os repórteres entrevistam as suas fontes para obter destas declarações que validem as informações apuradas ou que relatem situações vividas por personagens. Antes de ir para a rua, o repórter recebe uma pauta que contém informações que o ajudarão a construir a matéria. Além das informações, a pauta sugere o enfoque a ser trabalhado assim como as fontes a serem entrevistadas. Antes da entrevista o repórter costuma reunir o máximo de informações disponíveis sobre o assunto a ser abordado e sobre a pessoa que será entrevistada. Munido deste material, ele formula perguntas que levem o entrevistado a fornecer informações novas e relevantes. O repórter também deve ser perspicaz para perceber se o entrevistado mente ou manipula dados nas suas respostas, facto que costuma acontecer principalmente com as fontes oficiais do tema. Por exemplo, quando o repórter vai entrevistar o presidente de uma instituição pública sobre um problema que está a afectar o fornecimento de serviços à população, ele tende a evitar as perguntas e a querer reverter a resposta para o que considera positivo na instituição. É importante que o repórter seja insistente. O entrevistador deve conquistar a confiança do entrevistado, mas não tentar dominá-lo, nem ser por ele dominado. Caso contrário, acabará induzindo as respostas ou perdendo a objetividade.
As entrevistas apresentam com frequência alguns sinais de pontuação como o ponto de interrogação, o travessão, aspas, reticências, parêntese e as vezes colchetes, que servem para dar ao leitor maior informações que ele supostamente desconhece. O título da entrevista é um enunciado curto que chama a atenção do leitor e resume a ideia básica da entrevista. Pode estar todo em letra maiúscula e recebe maior destaque da página. Na maioria dos casos, apenas as preposições ficam com a letra minúscula. O subtítulo introduz o objetivo principal da entrevista e não vem seguido de ponto final. É um pequeno texto e vem em destaque também. A fotografia do entrevistado aparece normalmente na primeira página da entrevista e pode estar acompanhada por uma frase dita por ele. As frases importantes ditas pelo entrevistado e que aparecem em destaque nas outras páginas da entrevista são chamadas de "olho".
Crase.
Crase é a fusão de duas vogais idênticas. Representa-se graficamente a crase pelo acento grave.
Fomos à piscinaà artigo e preposição
Ocorrerá a crase sempre que houver um termo que exija a preposição a e outro termo que aceite o artigo a. Para termos certeza de que o "a" aparece repetido, basta utilizarmos alguns artifícios:
I. Substituir a palavra feminina por uma masculina correspondente. Se aparecer aoou aos diante de palavras masculinas, é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Temos amor à arte.
(Temos amor ao estudo)
(Temos amor ao estudo)
Respondi às perguntas.
(Respondi aos questionário)
(Respondi aos questionário)
II. Substituir o "a" por para ou para a. Se aparecer para a, ocorre a crase:
Exemplos:
Contarei uma estória a você.
(Contarei uma estória para você.)
(Contarei uma estória para você.)
Fui à Holanda
(Fui para a Holanda)
(Fui para a Holanda)
3. Substituir o verbo "ir" pelo verbo pelo verbo "voltar". Se aparecer a expressão voltar da,é porque ocorre a crase.
Exemplos:
Iremos a Curitiba.
(Voltaremos de Curitiba)
(Voltaremos de Curitiba)
Iremos à Bahia
(Voltaremos da Bahia)
(Voltaremos da Bahia)
Não ocorre a Crase
a) antes de verbo
Voltamos a contemplar a lua.
Voltamos a contemplar a lua.
b) antes de palavras masculinas
Gosto muito de andar a pé.
Passeamos a cavalo.
Gosto muito de andar a pé.
Passeamos a cavalo.
c) antes de pronomes de tratamento, exceção feita a senhora, senhorita e dona:Dirigiu-se a V.Sa. com aspereza
Dirigiu-se à Sra. com aspereza.
Dirigiu-se à Sra. com aspereza.
d) antes de pronomes em geral:
Não vou a qualquer parte.
Fiz alusão a esta aluna.
Não vou a qualquer parte.
Fiz alusão a esta aluna.
e) em expressões formadas por palavras repetidas:
Estamos frente a frente
Estamos cara a cara.
Estamos frente a frente
Estamos cara a cara.
f) quando o "a" vem antes de uma palavra no plural:
Não falo a pessoas estranhas.
Restrição ao crédito causa o temor a empresários.
Não falo a pessoas estranhas.
Restrição ao crédito causa o temor a empresários.
Crase facultativa
1. Antes de nome próprio feminino:
Refiro-me à (a) Julinana.
Refiro-me à (a) Julinana.
2. Antes de pronome possessivo feminino:
Dirija-se à (a) sua fazenda.
Dirija-se à (a) sua fazenda.
3. Depois da preposição até:
Dirija-se até à (a) porta.
Dirija-se até à (a) porta.
Casos particulares
1. Casa
Quando a palavra casa é empregada no sentido de lar e não vem determinada por nenhum adjunto adnominal, não ocorre a crase.
Exemplos:
Regressaram a casa para almoçar
Regressaram à casa de seus pais
Regressaram à casa de seus pais
2. Terra
Quando a palavra terra for utilizada para designar chão firme, não ocorre crase.
Exemplos:
Regressaram a terra depois de muitos dias.
Regressaram à terra natal.
Regressaram à terra natal.
3. Pronomes demonstrativos: aquele, aquela, aqueles, aqueles, aquilo.
Se o tempo que antecede um desse pronomes demonstrativos reger a preposição a, vai ocorrer a crase.
Exemplos:
Está é a nação que me refiro.
(Este é o país a que me refiro.)
Esta é a nação à qual me refiro.
(Este é o país ao qual me refiro.)
Estas são as finalidades às quais se destina o projeto.
(Estes são os objetivos aos quais se destino o projeto.)
Houve um sugestão anterior à que você deu.
(Houve um palpite anterior ao que você me deu.)
(Este é o país a que me refiro.)
Esta é a nação à qual me refiro.
(Este é o país ao qual me refiro.)
Estas são as finalidades às quais se destina o projeto.
(Estes são os objetivos aos quais se destino o projeto.)
Houve um sugestão anterior à que você deu.
(Houve um palpite anterior ao que você me deu.)
Ocorre também a crase
a) Na indicação do número de horas:
Chegamos às nove horas.
Chegamos às nove horas.
b) Na expressão à moda de, mesmo que a palavra moda venha oculta:
Usam sapatos à (moda de) Luís XV.
Usam sapatos à (moda de) Luís XV.
c) Nas expressões adverbiais femininas, exceto às de instrumento:
Chegou à tarde (tempo).
Falou à vontade (modo).
Chegou à tarde (tempo).
Falou à vontade (modo).
d) Nas locuções conjuntivas e prepositivas; à medida que, à força de...
OBSERVAÇÕES: Lembre-se que:
Há - indica tempo passado.
Moramos aqui há seis anos
Moramos aqui há seis anos
A - indica tempo futuro e distância.
Daqui a dois meses, irei à fazenda.
Moro a três quarteirões da escola.
Daqui a dois meses, irei à fazenda.
Moro a três quarteirões da escola.
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Por que escutar é difícil
Ouvir
atentamente ou escutar é privilégio de pouquíssimas pessoas. Veja quais
são os fatores que enfraquecem a capacidade de escutar:
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Hábitos -
Consciente ou inconscientemente, estamos acostumados a interromper os
outros, a tirar conclusões apressadas, a distrair o interlocutor,
agindo dispersivamente. Filtros - Crenças, experiências, costumes, expectativas, pressupostos, preconceitos e cultura, são filtros pelos quais peneiramos tudo aquilo que ouvimos. O significado das coisas não está nelas, mas em nós. Ambiente Físico - Ruídos, desconforto físico, distrações visuais, fadiga ou falta de privacidade, influenciam negativamente a capacidade de escutar. Competição - Ao querermos dominar uma conversação, gastamos mais tempo pensando no que iremos dizer do que escutar o que os outros tem a dizer. Timidez - A pessoa tímida ou dependente, preocupa-se mais com o que os outros podem vir a pensar delas do que o que eles estão realmente dizendo ou querendo dizer. Más notícias - Quando nos dizem coisas que não queremos ouvir, nós nos desligamos da conversa. Prepotência - A falta de humildade e a crença de que somos superiores, nos impedem de dar valor ao que os outros têm a nos comunicar. Velocidade de Assimilação - Uma pessoa normal pronuncia entre 100 e 150 palavras por minuto, enquanto que outra pessoa normal consegue assimilar entre 250 e 500 palavras por minuto. Assim, é fácil esta última se distrair com outras coisas capazes de preencher os espaços deixados na sua mente pela fala da primeira. |
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